3 anos de blog

3 anos de blog

Há exatamente 3 anos atrás eu escrevi o primeiro post desse blog. Foi no dia 30 de novembro de 2007.  Até agora são mais de 250 posts e quase 1000 comentários feitos por vocês! Algumas confusões, muitos delírios e risadas!

Os números só importam, pois traduzem a nossa presença e interação – quem escreve e quem lê inverte o papel a cada instante. Talvez esse seja o maior sentido da internet! Será? Na interessa!!!!

Mas, em comemoração desses 3 anos de blog e contato freqüente das nossas mentes, eu gostaria de dizer a vocês uma “coisa” bem especial, que traduz a gratidão que tenho por todos vocês que acompanham minha carreira:

- Muito obrigado!

Sintam-se em casa pra fazer desse meu post um post de vocês!

Bjs a todos,

nvs

Fenômeno Blog

Fenômeno Blog

Há alguns minutos atrás fui dar uma espiadinha no blog do Theo e ver se tá tudo tranqüilo no mundo (virtual) dele. No topo da tela do ambiente do blogger vi um link para “próximo blog” e imaginei que seria uma conexão aleatória para outros blogs. E não é que era mesmo?!

Clicando naquele link diversas vezes, passei por uma dezena, ou mais, de blogs de pessoas de diferentes países e culturas… Li alguns trechos e vi algumas fotos de famílias, lugares e acontecimentos que pertencem à realidade daqueles que escreveram.

Por que essa necessidade se impôs? Temos que escrever e expor o que pensamos (como estou fazendo aqui, agora)?! O que leva as pessoas que escrevem a acreditar que alguém possa se interessar pelo que elas contam? Será que continuamos sozinhos no mundo, na vida? Será que temos a necessidade involuntária de nos conectarmos com os outros? Como fazíamos sem os blogs? O que virá depois deles? O que realmente está por trás dessa “necessidade” e o que nos faz tão inquietos, por mais acomodados que sejamos?

Eu não sei e, por alguns instantes, fiquei confuso ao perceber essa massa gigantescas de “posts” pairando no cyber space. Também não sei bem porque escrevo um blog já que faço “minha conexão” através da música. Bem, talvez eu faça isso, pois não ficaria bacana uma música com uma receita de abobrinha com camarão…rsrs

Mas, voltando aos blogs, parece que a escrita num ambiente que permite o voyerismo e que dá a sensação de proteção a quem escreve, já que pode usar pseudônimos, serve como uma espécie de auto análise “cyberfreudiana”. Os comentários podem servir de reflexão àqueles que escrevem ao mesmo tempo em que a leitura do próprio post dá um descolamento do assunto abordado ao seu autor! Entenderam?!

Blog e você, tudo a ver!

É mesmo??

Qual o endereço do seu blog?

Bjs,

nvs

Good Music Produtora

Good Music Produtora

Muitos de vocês sabem que a Good Music é uma loja de instrumentos musicais que tenho em Porto Alegre. Sabem, também, que existe a Good Music Records que lançou meu DVD e meus discos, além de trabalhos de outras bandas e do Festival da Good Music. Todas essas atividades têm íntima ligação com meu velho amigo, antigo parceiro e eterno produtor Vinicius Câmara Canto!

O que poucos de vocês sabem é que nós tomamos uma decisão, há algumas semanas atrás, que terá implicações importantes na nossa rotina. Decidimos abrir formalmente a Good Music Produtora!

A Good Music Produtora será encabeçada pelo Vini e tem por objetivo alavancar projetos, eventos e shows! Evidentemente, a minha carreira segue nas mãos do Vini enquanto ele multiplica seu tempo na gestão da Produtora, auxiliado pela produtora Jonara e Miguel DJ.

Então, se você quiser fazer um evento, uma festa, um show, uma peça de teatro ou qualquer outra coisa que passe pela sua cabeça, dê uma ligada pro Vini (51-3212.1633), ou mande um email (vini@goodmusic.com.br) pra ele, pra que ele te ajude a fazer isso acontecer!

Eu assino embaixo!

O final do ano está aí e já estamos cuidando de alguns eventos, mas ainda falta o seu! O que vai ter na sua festa de fim de ano??

Bjs,

nvs

Maior do que o Mito

Maior que o Mito

Fui a Buenos Aires assistir o Paul novamente. Uma noite só, em Porto Alegre, não bastou pra saciar a sede de boa música ao vivo.

O show de Porto Alegre foi impecável e, em minha opinião, melhor que o de Buenos Aires. Não quer dizer que o de lá tenha sido ruim – longe disso! Mas é que achei o Paul um pouco cansado… não sei, foi minha impressão…

Depois do show portenho fiquei pensando sobre a trajetória que Paul McCartney teve na sua vida artística. Iniciou a carreira na maior banda de todos os tempos, The Beatles (tá bom, eu sei que os Stoneanos acham que a Rolling Stones é a maior banda de todos os tempos… mas não é!!!), e alçou vôo numa carreira solo consistente e perene que nos presenteou com um incontável número de belíssimas canções.

O desafio de sair de uma banda como Beatles e conseguir manter por 4 décadas uma carreira brilhante, em minha opinião, sem precedentes na nossa história, faz com que já se possa dizer que o Paul é um músico único.

Mas isso não é tudo!

Olhando para o que temos em volta, musicalmente falando, não há como encontrar algum artista vivo ou morto que esteja perto do que o Paul significa para a música da humanidade. Alguns que não gostam de se comprometer vão dizer que estou dando uma de fã, exagerado… não é verdade, é apenas uma reflexão/constatação sobre a realidade. Pensem bem: vão dizer que Madonna, Eminence, Beyoncé ou mesmo Elton John e Luan “não sei das quantas” estão no mesmo patamar ou perto?!!…não, né!

Podemos buscar compositores clássicos e fundamentais como Bach, Chopin e Haydn ou mesmo Beethoven e Mozart. Não questiono a importância desses caras, pois foram grandes compositores, ainda que, pelo menos um deles, Bach, tenha terminado seus dias vivendo de favores e habitando os fundos de uma igreja. Mas se colocarmos esses caras juntos com outros grandes mestres reconhecidos – sem distinção de estilo – como Elvis, Tom Jobim, Vivaldi, Little Richard e tantos outros, por esse mundo afora, ainda assim, teremos uma diferença importante em relação ao que Paul representa e representará para a música.

Eu não estou dizendo que McCartney é melhor que os outros – isso é uma questão de gosto e não se pode discutir sem cair em algumas armadilhas triviais. O que quero dizer é que PM estabeleceu um patamar dentro da música que não tem precedente na nossa história. Digo na nossa história, em qualquer tempo, desde os primórdios!

Talvez ainda seja cedo pra falar isso, pois o tempo ajuda a mitificar.

Para alguns, pode ser que seja difícil aceitar o fato de que Paul é o músico mais “importante” de todos os tempos, mas tive esse insight e acho que com o tempo isso vai ficar claro. Isso parece verdadeiramente óbvio pra mim. Ah, e lembrem que ele ainda está vivinho da silva e produzindo!!!

Além de todo o conteúdo musical, é fácil constatar que Paul é um cara comum. Inclusive dá pra acreditar que ele vá ao banheiro como todos nós!!! …rsrs.

Enfim, depois de ter esmerilhado meus neurônios, percebi que o mito, a fama e a notoriedade atingidos pelo PM serviram apenas de instrumentos para que ele propagasse sua música. Estes instrumentos estavam, estão e estarão à serviço dele, não o contrário, assim como seu velho baixo Hofner.

Paul McCartney é o maior mito da Terra.

Paul McCartney é maior do que o mito.

Bjs,

nvs

Catarse

Catarse

É impossível traduzir acontecimentos únicos com palavras, ainda assim sempre tentamos.

Quem esteve no Beira Rio, ontem, à noite, viu o gigante crescer e se tornar um berço esplêndido onde todos os presentes viraram um só, sob a batuta do mestre/maestro Paul McCartney.

A noite encomendada com critério, com a lua mostrando apenas um sorriso tímido no céu, envolveu com delicadeza a multidão preparada para o evento.

Abertura? … poderia ter sido melhor, óbvio!

O momento mágico começou com o apagar das luzes e a inconfundível tensão que embrulha os estômagos e faz os pelos do braço ficarem ouriçados. Uma cumplicidade toma conta de todos; a multidão vira criança assistindo um mágico tirar coelhos da cartola pela primeira vez na vida!

É arrebatador!

Um show de mágicas simples e sinceras, sem dançarinas, lasers, efeitos tecnológicos, bundas e peitos de fora ou qualquer outra bobagem que se vê nos “grandes shows” por aí. Estávamos diante do grande mágico.

Grande show – o maior show da Terra!

Show forjado apenas por canções e, por isso, a essência de tudo que uma canção é capaz de fazer na vida de uma pessoa, transformou a sequência de mais de 30 músicas numa catarse sem precedentes na história da música contemporânea.

Como se isso não bastasse, a banda de rock que untou a multidão com toda competência e alegria, tinha plena consciência de que estava ali apenas para que seu líder falasse com cada um que estava presente na platéia. O senso era de que Paul estava falando comigo e, cada um que estava lá, tinha a mesma sensação: de que ele falava com as pessoas – indivíduos. Isso dá uma sensação de intimidade e cumplicidade que faz com que a experiência seja especial.

O show foi pra mim e pra mais 50 mil pessoas. Foi uma noite de 50 mil shows individuais. Foi pra cada um – foi pra todos!

Não preciso falar das músicas… elas falam por si só.

Não preciso falar do Paul… é, simplesmente, desnecessário.

Não preciso falar de nada…

Apenas posso dizer que não foi truque, foi mágica. E mágica não se explica.

Amanhã vou pra Buenos Aires ver o show de mágicas de novo! Quero mais!

Bjs,

nvs

P.S.- Digam-me, por favor, se estou exagerando ou se foi isso mesmo!

A Cereja do Bolo

A Cereja do Bolo

Um bolo com ingredientes de qualidade e recheio feito com carinho pelas mãos experientes de um(a) doceiro(a) criterioso, traz uma oportunidade única àqueles que provam o doce.

Toda a produção que envolve a manufatura do pão de ló, o cuidado para preparar a baba de moça e a delicadeza da cocção perfeita do disco de merengue, faz do bolo um misto de sabores e sensações único!

A receita, apesar de completa, pede um toque de delicadeza e sensibilidade da produção – quase uma exigência legal! – para que o acabamento seja perfeito – imaculado. Uma cereja!

O bolo, ainda que sem a cereja, continuará sendo um bolo da mesma qualidade, mas com ela é coroada a maestria da produção do doceiro.

Imaginem se o doceiro resolvesse colocar no topo do seu bolo – obra prima – um camarão!

Camarão é muito bom e eu gosto muito, mas não num doce, num bolo!

O doceiro se equivocou com a cereja, apesar do bolo maravilhoso!

Bjs,

nvs