Na Estrada III

Na Estrada III

Ontem, deveria ter sido o primeiro dia de descanso, depois de 4 noites/4 shows seguidos. O plano era cair na cama muito cedo e dormir até cansar, já que a maratona dos dias anteriores impôs uma restrita dieta de sono.
Dormimos tarde e acordamos cedo para fazer divulgação, tendo que viajar de uma cidade a outra, complementando as poucas horas de sono, durante a viagem interurbana.
Mas tem sido legal! Essas maratonas dão um pique na mesma proporção que sugam a tua energia. Faz parte!
Mas, voltando ao suposto dia de descanso e recuperação do sono perdido: uma daquelas raras coincidências que ocorrem na estrada rolou ontem.
Quando chegamos no hotel encontrei o Alemão, empresário do Duca, e ele me disse que estavam vindo de uma série de shows e que tocariam na cidade naquela noite. Subi pro quarto e liguei pro Duca. Ele foi ao meu quarto e colocamos a conversa em dia. Fiquei feliz em vê-lo 15kg mais magro – parece o velho Duca, ou melhor, um guri!
Mais tarde me ligaram do restaurante do hotel e estavam lá: Schirmer, Luciano, Duca e, depois, o Juliano incorporou-se no grupo. Tomamos alguns vinhos e um brainstorm improvisado, sobre um roteiro, começou. Foi divertido.
Apesar do cansaço e necessidade de sono, aceitamos o convite pra ir ao show deles.
Chegamos no lugar e logo começou. Estava lotado e as pessoas conheciam todas as músicas! Fico impressionado com o reconhecimento que o Gessinger tem do público. Arrisco dizer que ele é o artista gaúcho contemporâneo mais importante que temos e sei que esse reconhecimento é ainda maior à medida que subimos rumo norte pelo Brasil. Legal. É merecido.
No bis me convidaram pra uma canja… tive que colocar o povo pra cantar…rsrs…ótimo! Boa vibe rolando!
A estrada continua… cheguei há pouco em Lajeado e vou descansar um pouco. No final da tarde vou passar o som e logo depois começar o show.

Aí vai o serviço:

SESC MÚSICA
O QUÊ: Espetáculo com Nei Van Soria
QUANDO: 29 de agosto, às 20h
ONDE: Teatro Sesc (rua Silva Jardim, 135).
INGRESSOS: R$ 5,00 para comerciários (apresentando o cartão Sesc), R$ 10,00 comerciantes (apresentando o cartão Sesc) e R$ 20,00 para o público em geral.

Bjs e até daqui a pouco.
nvs

E daí?

E daí?

Quem diz o que é poesia?
Quem diz quem é poeta?
Quem entra sem convite
Quando a porta está aberta?

Pensar é algo estranho
Pensar é enfadonho
Engana só os tolos
Engana só os homens

nvs

Na Estrada II

Na Estrada II

Os shows desse tour do SESC têm rolado muito bem! O novo formato, “quase” acústico, dá um clima envolvente e fecha perfeito com os teatros que temos tocado.
Hoje, por acaso, não será em um teatro e faremos em trio – eu, Juliano e Schirmer – já que o Diego tem show com a Vera Loca. Provavelmente, farei o show de hoje mais pegado, mais rock! Power trio “quase” acústico.
O hotel que estamos hospedados, em Ijuí, é um pouco afastado da cidade e dá a impressão que estamos num sítio. Tem uns pés de ameixinha – daquelas amarelinhas, sabe? – que estão carregados e no ponto! Já comi algumas e daqui a pouco, antes da passagem de som, vou atacar de novo.
Vai ser bom dormir aqui e descansar dessa sequência de 4 shows sem intervalo. Amanhã é a primeira folga! Como se não bastasse não ter tido intervalos até agora, tivemos que acordar às 6hs da manhã nos últimos 2 dias pra cumprir uma agenda de divulgação… cansei! Mas faz parte e foi tudo bacana!
Então é hoje, aqui em Ijuí, no Estação da Mata, às 22hs. Cheguem cedo!
Bjs,
nvs

Tempo pra escrever

Tempo pra escrever

Sempre reclamamos que não fazemos isso ou aquilo por falta de tempo. Pois bem, eu não sou exceção. Estou aqui reclamando que ando sem tempo pra escrever aqui no blog.
Adoro escrever e as idéias brotam na minha cabeça diariamente. O problema é que, em geral, estou em trânsito ou longe do meu computador e, quando chego ao ponto de ter o teclado ao alcance dos meus dedos, já estou com outras prioridades ou, simplesmente, a evanescente inspiração terminou de se dissipar sem antes ter sido transcrita.
Reclamar por reclamar é uma chatice!
Penso que quando reclamamos de algo é importante propormos alguma solução.
A solução que me ocorreu foi escrever o que estou escrevendo enquanto estou pensando pra que mais essa lucubração não corra o risco de escorrer por entre os meus dedos. E, durante toda a próxima semana, quando estarei na estrada pra uma série de shows, acredito que terei um pouco mais de tempo pra escrever e contar, inclusive, como rolará essa mini tour que estou fazendo para o SESC. Aliás, estou adorando essa idéia de fazer esses shows pro SESC e vou propor a eles que me levem a cidades mais distantes onde, normalmente, não consigo ir!
Se quiserem me ajudar nessa empreitada, comentem nesse post dizendo qual a sua cidade e por que o SESC deve me levar pra tocar pra vocês!…rsrs
Por enquanto, essa primeira tour para o SESC – digo primeira porque sei que outras virão – começa em Bento Gonçalves (24/08) e segue em Farroupilha (25/08), Erechim (26/08), Ijuí (27/08), Lajeado (29/08) e Carazinho (31/08).
Bjs e até breve!
nvs

Elvis e Eu

Elvis e Eu

Sempre gostei do Elvis. Sempre achei que ele era especial. Sempre achei que ele tinha alguma coisa parecida comigo. Isso mesmo, ele tinha alguma coisa parecida comigo e não o contrário – coisa de artista!
Não me lembro desde quando tenho essa percepção do Elvis, provavelmente desde quando eu tinha uns 7 anos e comecei a tocar violão.
A figura do Elvis, pra mim, sempre foi tão ou mais forte e emblemática do que sua música. Os filmes que fazia encarnavam a imagem do cara bacana que todo garoto gostaria de ser e que toda garota adoraria ficar. O estilo musical inigualável e a tom de voz singular completavam a marca registrada do rei do rock!

Ontem pela manhã, enquanto me olhava no espelho para fazer a barba, me dei conta que as duas maiores influências que Elvis exerceu na minha vida são as mais singelas e, ao mesmo tempo, importantes para mim: a suíça e a gola levantada!

Sim! A suíça e a gola levantada!

Talvez a suíça ele tenha pego emprestada de Johnny Cash e a gola levantada de James Dean. Não importa…

Dei-me conta disso porque, na próxima sexta, irei numa festa à fantasia e anunciei aos anfitriões que eu iria de Elvis! Pensando nas características marcantes do rei do rock (principalmente em seu grandioso retorno aos palcos num show que fez no Havaí e que foi, se não me engano, o primeiro evento transmitido via satélite), pensei em deixar as suíças um pouco mais longas e usar uma camisa branca com a gola levantada, além dos meus óculos brancos para neve.
Na frente do espelho percebi que minhas suíças já estavam no tamanho certo e que a gola do casaco que estava usando já estava levantada naturalmente… os óculos que eu usava nos anos ´80 – um Rayban para usar na neve – completavam a figura emblemática do rei do rock: Elvis, não eu.
Enfim, vocês entenderam né?! Elvis e eu, eu e Elvis! Praticamente a mesma pessoa!!!
Hahaha…
Bjs e whap-bap-a lula Whap-bem-bum!
Tô começando a bater pino!!! …rsrsss.
nvs