O que está acontecendo?

Como todo mundo que põe a cabeça pra funcionar de vez em quando, eu fico, redundantemente, me perguntando o que está acontecendo?
É uma pergunta genérica e muito abrangente. Se você me perguntar sobre o que estou falando, vou responder que não sei. Se me perguntar o que quero ouvir de resposta, vou dizer a mesma coisa.
Perguntar o que está acontecendo talvez seja apenas um questionamento existencial, comum e corriqueiro, daqueles que as pessoas não se importam e dão de ombros quando ele surge. Apenas pensam no seu íntimo que é assim mesmo e pronto!
Acreditam nisso, tem fé em deus e no destino!
Parabéns para estes! Parabéns aos que pensam desta forma!
Eu continuo com a pergunta martelando a minha cabeça:
O que está acontecendo?
Alguém aí sabe responder??
Bjs e bom final de semana…
nvs

Simples assim!

Todo mundo sabe, mas finge que não sabe.

Os homens querem apenas comer as mulheres. Simples assim.

As mulheres querem mais. Simples assim.

Apesar da simplicidade das afirmações, há exceções que justificam estas regras, o que torna tudo ainda mais simples. É uma regra e funciona, inclusive em suas exceções!
Celso Gutfreind, um antigo vizinho que mora na rua da casa da minha mãe, escreveu um poema, ou ensaio, no qual dizia que tinha comido todas as mulheres da rua dele! Minha mãe estranhou, pois “não lembrava” de ter sido comida por ele!! Essa história rende boas risadas até hoje! Eu, até hoje, não li o poema…
David Lewis, um amigo inglês, sempre me disse que os homens não têm amigas. Os ingleses são admiráveis por seu senso prático e resoluto. Na era colonial, estabeleceram o padrão pra praticamente tudo que está convencionado na sociedade – de sanduíches ao comercio internacional; de música às expedições exploratórias – e que vigora até os dias de hoje.
Ao afirmar que homens não têm amigas, David queria dizer que, no fim das contas, os homens apenas querem comer as mulheres e não saber se aquela blusinha que elas compraram na promoção combinou com a sainha que elas tinham ganhado de uma tia no último natal! Nada disso! Pá, pum e pronto! Apenas mandar ver! Simples!
Isso é fácil de entender para um homem! É como 2+2! O resultado é tão óbvio quanto à soma.

O gênero oposto é diferente, muuuuito diferente!

As mulheres também gostam de sexo como os homens, mas é diferente. Na relação de coisas importantes na vida de uma mulher, dificilmente sexo ocuparia o topo da lista. Na lista dos homens, eu afirmo que seria comum!
A minha rasa inteligência, inerente ao gênero ao qual pertenço, não me nutriu com informações pra exemplificar o lado feminino, como fiz com o masculino.
Sei que a Martha Medeiros é uma tradutora talentosa dos devaneios do universo feminino, assim como Sarah Jessica Parker. Ambas conseguem transformar em uma peça, livro ou num filme, um evento corriqueiro do cotidiano amoroso das pessoas (mulheres)! Tudo sob a rigorosa perspectiva do cérebro feminino!
Eu sou um “agnóstico” da psicologia feminina, ou seja, me considero ignorante para absorver a grandiosidade dos desígnios do gênero que me completa! Apenas aceito que é assim, por mais que a profundidade da psique feminina se apresente na forma de uma discussão frívola, aos meus olhos, sobre sapatos!
Parece-me claro que os dois gêneros têm como ferramenta evolutiva primordial o uso de suas aptidões com o fim único de perpetuarem-se geneticamente!
Os homens são dirigidos pela sua insaciável vontade de fazer sexo, o que nada mais é do que um dos desígnios da natureza para que ele espalhe suas sementes e aumente suas chances de fazer vingar o seu gen.
As mulheres, por sua vez, com o objetivo claro de atrair para si os melhores parceiros e garantirem-se, também, no rol dos que vingarão, usam suas habilidades superiores na manipulação de todo jogo da corte.
Os homens pensam que dominam e as mulheres, no posto de comando superior, permitem que os homens pensem desta forma.
Precisamos uns dos outros: homens precisam de mulheres e mulheres de homens.
Todo mundo sabe que é assim, mas todo mundo finge que não é! Convenções sociais criam máscaras e desculpas. O sedentarismo dos indivíduos acomoda o instinto, assim como a sagaz caça entre gêneros opostas mantém vivo o espírito da evolução! Assim tem funcionado nos últimos milênios. Vamos ver até onde a brincadeira da raça humana vai!
Bjs,
nvs

Quando mudamos…

Quando mudamos…

Construímos, ao longo da nossa vida, imagens de nós mesmos. Estas imagens se cristalizam e passam a ser a impressão imutável daquilo que percebemos do nosso ser, da nossa existência.
Essa imagem cristalizada – fotografia – reflete algo que ficou aprisionado e que não se altera com o passar do tempo, diferentemente da real existência, onde a cada dia vamos nos modificando um pouco e, só depois de um período, percebemos a mudança, quando percebemos.
Algumas coisas nós conseguimos acompanhar, como, por exemplo, o crescimento de uma criança:

- Há um ano tinha 1,2m e hoje já está com 1,4m de altura!! Como cresce!!

Passados 20 anos, a mesma pessoa que acompanhou e percebeu o crescimento físico da criança, continua chamando pelo nome com diminuitivo: Joazinho – mesmo essa criança já sendo um adulto e tendo quase 2 metros de altura!! –, porque tem cristalizada em sua memória a figura do João quando ainda era pequeno.

As questões físicas são fáceis…

O que realmente cristaliza na cabeça das pessoas, como a imagem do João ainda pequeno, mas modifica-se paradoxalmente, como o crescimento do Joazinho, são as questões psicológicas.
Uma pessoa que, no tempo de estudante, era super caprichosa com seus cadernos, seu quarto e suas roupas, mas passa, ao longo dos anos, a não conseguir dar conta da organização destas mesmas coisas da forma que fazia antes, não aceita que tenha se modificado, pois tem cristalizada a imagem de pessoa organizada e caprichosa! A realidade é, muitas vezes, diferente. A realidade é que a pessoa que já foi super organizada e caprichosa modificou-se, com o passar do tempo e com a imposição de uma série de acontecimentos, a viver um conflito entre a imagem cristalizada na sua mente e a realidade estampada em sua casa! Esse conflito entre imagem cristalizada e realidade estampada cria uma tensão entre estes elementos.
A pessoa em questão deverá aceitar que se modificou e procurar harmonizar a imagem que tem de si mesma e a imagem que ela reflete, na realidade. Isso não é tarefa fácil.
Isso não é tarefa impossível, também!

É importante estarmos atentos e observarmos como as coisas à nossa volta “realmente” estão e como as percebemos.

Se você faz uma auto imagem de bom cozinheiro, mas errou no sal do arroz nas últimas 3 vezes em que fez, talvez você não seja tão bom cozinheiro e sua auto imagem esteja fora de foco com a realidade.

Se você se diz amiga pra todas as horas das suas amigas, mas deu uma desculpa furada nas últimas 3 vezes que elas te ligaram quando precisavam de um conselho, talvez você não seja uma amiga tão amigona assim! Mais um caso de divergência.

Se você se diz uma pessoa correta, mas ficou quieto quando o troco no caixa do supermercado veio errado a maior, sua imagem de pessoa correta difere da pessoa que você realmente é!

Você é o que você é e não o que pensa que é!

Temos uma habilidade de sobrevivência que nos permite ser elásticos em nossos conceitos sempre que eles nos favorecem. É assim, parece natural que assim o seja. É natural porque é uma questão de sobrevivência e, seguindo Darwin, nos adaptamos para viver – sobreviver. Os nossos conceitos fazem parte de nós e, por isso, eles se adaptam, como nós!
O que é imutável e cristaliza a conduta das pessoas na sociedade é a lei. A lei é como a auto imagem que construímos de nós mesmos. Ela se cristaliza e se modifica apenas de tempos em tempos, depois de uma profunda reflexão sobre o tema em questão. Daí as leis tornarem-se anacrônicas no momento de sua promulgação; daí elas não refletirem a atualidade do comportamento; daí a injustiça!
Essa injustiça se dá com a mesma contundência e é análoga ao que ocorre no âmbito pessoal, quando a auto imagem cristalizada da nossa pessoa se desalinha da imagem real.
A solução desse dilema é aceitar que nós não somos exatamente aquilo que achamos que somos; é aceitar que nos comportamos e vivemos ligeiramente diferente de como pensamos que nos comportamos e vivemos; é aceitar que podemos estar fora de sintonia com a nossa essência.
A solução é aceitar a nossa condição de seres humanos em evolução – constante movimento.
Bjs,
nvs

Angústia Interminável

Angústia Interminável

Uma das piores sensações que conheço e que já experimentei é a de um sonho/pesadelo conectado com uma sensação física real.
Quando durmo sobre uma parte do corpo e, involuntariamente, bloqueio a circulação do sangue naquele membro – em geral, braço ou perna -, minha cabeça dispara um sonho no qual estou preso e imobilizado. Instantaneamente, uma aterrorizante sensação toma conta de mim e começo a tentar me mover.

Uma trama sinistra domina o sonho.

A parte do corpo adormecida reluta em responder aos estímulos cerebrais para que se mova e se defenda daquele ataque impiedoso impetrado pelos demônios do sono. Assim, a trama onírica se desenvolve até que, eventualmente, o sangue volte a circular e o membro volte às suas funções normais, respondendo aos estímulos do cérebro.
É realmente desagradável! Parece eterno…
Não gosto quando isso acontece. Dá um desespero e uma sensação de impotência. Quero acordar, mas não consigo; quero reagir, mas meu corpo se nega a fazê-lo; quero transpor o estado em que me encontro, mas isso não está ao meu alcance.
Acordar de sobressalto e cansado é um resultado inevitável nessas situações.
A única possibilidade de recuperação é um sono renovador que acontece nas noites tranqüilas, quando os demônios não atacam.
Bjs e durmam bem!
nvs