Cupins – Temporada de Caça

Cupins – Temporada de Caça

Eles chegaram. Um bando alado e insano tentou entrar, insistentemente, na minha casa. Pobres insetos, por poderem ver através do vidro, pensam que podem transpô-lo e chegar até a luz! Ignorantes! Se soubessem que para chegar ao porto seguro do interior de um pedaço de madeira teriam que me enfrentar, talvez escolhessem algum outro apartamento para invadir!
Todo final de ano é a mesma coisa – a mesma guerra. De um lado os cupins, com seu instinto de buscar novos locais de procriação, com nova fonte de alimento e a salvo dos predadores; do outro, eu tentando manter a integridade das peças de madeira e dos instrumentos musicais da minha casa. Não é tarefa fácil nem para um, nem para outro. Trata-se de um embate épico travado, silenciosamente, no anonimato da primavera.
Os cupins são os insetos mais poderosos que conheço. Uma vez instalados na sua casa, dificilmente você terá condições de se livrar deles. Talvez consiga mantê-los sem que aumentem sua população, mas jamais conseguirá exterminá-los definitivamente.
Todo ano, nessa época, me preparo para enfrentá-los. Coloco, sob o abajur, que fica no canto da sala, um prato fundo com um pouco de água. Os insetos são atraídos pela luz e voam ao seu redor até caírem no prato com água. Nesse momento eles começam uma frenética luta para se livrarem das asas e sair caminhando em busca de Pasárgada, porém, como a armadilha é eficiente, eles morrem, ali, afogados.
Persigo, ainda, implacavelmente, aqueles que pousam em outros lugares da casa. A técnica, mais uma vez, é simples e eficiente: quando vejo o cupim, lambo a ponta do indicador e encosto o dedo lambido em suas asas, prendendo a fera. Em seguida, vou até a pia do banheiro e abro a torneira, despachando no fluxo de água que corre pelo ralo, o pobre inseto.
Não me orgulho muito de travar essa luta de vida e morte, mas é uma questão de sobrevivência: ou eu, ou eles! Não há espaço para nós dois sob o mesmo teto. Quem já teve seu piano, roupeiro ou mesmo um banquinho de cozinha atacado por estes insetos, sabe do que estou falando! Por isso, na minha casa, declaro oficialmente aberta a temporada de caça aos cupins!
Caso alguém conheça alguma técnica que me ajude nesta guerra, por favor, me fale!
Bjs,
nvs

Alemão Ronaldo

Alemão Ronaldo

Já está no ar o novo site do Alemão Ronaldo que traz, entre outras coisas, material do novo DVD que foi gravado em Santa Maria.
Naveguei por lá e pude curtir um clip com imagens que estarão no DVD e, também, ouvir algumas músicas novas, inclusive as 2 canções inéditas que escrevi especialmente para esse novo trabalho do Alemão.
Participei do show da gravação e cantei, junto com o Alemão, a música Meus Olhos. Santa Maria é o nome da outra canção que escrevi. O resultado ficou muito rock!
Parabéns ao Alemão e a toda sua equipe pelo belo trabalho que, em breve, estará chegando às lojas!
Dêem uma passada no site do Alemão Ronaldo e curtam esse novo trabalho!
www.alemaoronaldo.com.br
Bjs,
nvs

A perversidade dos bonzinhos

A perversidade dos bonzinhos

Estamos vivendo o tempo da mobilidade e da comunicação. Todos têm, ou, pelo menos, querem ter, um celular com aquelas maravilhosas funções que nem sempre precisamos, mas que estão sempre lá à nossa disposição.
O grande salto da telefonia móvel foi proporcionado pelas sucessivas consolidações de facilidades aos aparelhos: torpedos, email, fotos, jogos, programas de mensagens instantâneas e até ligações para outros telefones! Até ligações! Uau!
Mas nenhuma atividade foi tão impactada pela telefonia e, ao mesmo tempo, tão importante para atingir seus objetivos comerciais como a música. Vejo as empresas de telefonia, donas de alguns dos maiores números de processos na justiça e de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, transformando-se em “pseudo-gravadoras” enquanto disponibilizam conteúdos, como essa indústria gosta de chamar as músicas, entre outras coisas, para amainar a imagem decrépita que tem junto aos seus usuários. Ou seja, apropriam-se da boa imagem da música e aproveitam-se da importância que esta tem na vida das pessoas para disfarçar sua perversidade, pautada pela obsolescência insana dos seus produtos, e, no final do dia, pousar de bonzinhos.
A nau segue à deriva, mas, dessa vez, em 3G.
O subprime da cultura está aí. Será que só eu que enxergo?
Bjs,
nvs

Morro Stock 2

Morro Stock 2

No último sábado, estive em Sapiranga pra tocar num festival de rock chamado Morro Stock 2.
Com uma proposta totalmente comprometida com os preceitos fundamentais do rock, o Morro Stock 2 foi uma grata surpresa. Achei que encontraria um lugar cheio de “bixo grilo” de sandalinha de couro e bata indiana, mas não! Uma gurizada descolada e esperta estava lá pra comungar junto à natureza ao som do bom rock! Os Dinartes, Pata de Elefante e Identidade deram o seu recado e colocaram todos pra curtir e dançar! Eu entrei lá pela meia-noite e também dei meu recado!
Apesar da estrutura ainda frágil, o festival tem tudo pra construir um espaço que irá crescer e melhorar a cada ano, levando mais gente, mais bandas e qualificando a sua estrutura.
Foi muito bacana ter participado. Voltei pra casa com o espírito renovado!
Bjs,
nvs

Jabá

Jabá

Acho que a maioria de vocês, senão todos, já ouviram falar sobre o jabá, que nada mais é do que uma forma de corrupção. Mas é uma forma de corrupção um pouco diferente, porque se passa no meio musical e, por isso, tem suas particularidades. Na verdade, não no meio musical, mas no meio que erradia a música pras pessoas: a rádio.
Ao longo dos muitos anos que estou no meio, já ouvi centenas de histórias, principalmente de fatos que aconteceram no centro do país. Tínhamos aqui no sul certo orgulho de sermos diferentes e mais íntegros, no que diz respeito às relações profissionais no meio musical, do que no resto do Brasil. Não estou querendo ser bairrista, não! Tratava-se de constatação prática do que acontecia, pois, aqui, a prática do jabá era inconsistente!
Mas essa constatação faz parte do passado, já há algum tempo. O romantismo não tem mais vez, a não ser àqueles que ainda não tiveram que enfrentar situações em que sua música tem que pagar pra tocar nas rádios. O Lobão cansou de bater nessa tecla, ainda que de forma solitária e romanesca, e resolveu deixar pra lá esse assunto e apenas cuidar do seu trabalho, já que a retaliação, por parte das rádios, foi pesada – causando um dano importante à carreira dele!
Sempre procurei me manter a certa distância desse tipo de arranjo, mas, por ocasião do lançamento do Mundo Perfeito, resolvi ir a campo e fazer um contato direto com um programador da rádio de maior audiência, do segmento jovem, aqui de Porto Alegre, na esperança de que, por méritos das músicas, meu novo disco tocasse com mais freqüência naquela rádio. Conheço esse programador há muitos anos e, apesar do talento que tem como radialista, ele comprometeu seus méritos pela pequenez de sua visão e pela grandeza da sua ganância!
Vou contar como foi esse encontro que aconteceu no final de 2007.
Cheguei ao prédio da emissora sem avisar e logo fui entrando pela redação até chegar ao fundo, onde fica a sala desse programador. Os vidros da sala dele eram um pouco espelhados e, como a luz interna estava desligada, parecia estar vazia. Mesmo assim me aproximei e abri a porta, sem bater. Encontrei lá dentro esse programador enterrado na sua cadeira, na frente do computador e com um olhar que espreitava na minha direção e que dizia: putz, descobriu meu esconderijo! Essa cena durou uma fração de segundo, mas disse muito e me preparou pra conversa que aconteceria!
Entrei sem cerimônia e ele abriu um sorriso amigável, desfazendo a verdadeira face, agora ocultada pelo sorriso. Disse a ele que a razão de ter ido até lá era apresentar meu novo cd. Então, começamos a falar sobre algumas amenidades e também sobre filhos!
Depois de algum tempo de conversa, enveredei pro assunto que me levara até lá. Disse a ele que conhecia bem a prática corrente do jabá e que achava que aquilo tudo estava estabelecido e que pouco adiantaria eu ficar ali fazendo panfletagem sobre a ética e o valor de uma boa canção. Nessa altura da conversa, ele abriu um sorriso e soltou uma frase mais ou menos assim:
- É, fala a verdade, com um azeitezinho as coisas andam mais fáceis, não é?!
Respondi que sim, buscando desviar a conversa para a música em si e não pra uma negociação de quanto ele cobraria pra tocar minhas músicas. Mesmo porque eu não estava disposto a colocar nenhum “azeitezinho” na engrenagem mentecapta que ele tinha se transformado!
Busquei valorizar o cargo que ele exercia, tocando na sua vaidade e dizendo a ele que tinha feito uma coisa que não tinha o hábito de fazer, que era justamente estar ali pra falar das músicas com ele e escolhermos uma, entre as 21 do cd, pra tocar na rádio. Ele me entendeu mal e achou que eu estava ali dando uma de coitadinho implorando a ele, pelo amor de deus, que tocasse minha música e pousou de magnânimo, dizendo:
-Pô, Nei, tu não precisa te rebaixar assim. Tu tens o teu valor!
Senti que a pessoa que eu conhecia há anos não existia mais e que algo paranóico, barato, sem caráter e que tinha esquecido que a rádio existe porque existe música, e não o contrário, tinha tomado o seu lugar. Fiquei embasbacado e entendi porque, hoje em dia, nessa rádio só toca lixo! Lixo que paga entre 3 e 20 mil pra que toque uma música durante 15 dias ou até quando ele achar que já “valeu o toco”!
Foi triste constatar que a prática do jabá está tão simbioticamente ligada aos programadores das grandes rádios comerciais. Essa tristeza só é aplacada pela consciência de que, essas mesmas rádios, no formato que hoje conhecemos, estão fadadas a uma morte impiedosa devido ao advento da internet; que seus programadores amargarão o desprezo dos que fazem música e terão que esconder dos seus filhos a vergonha que é ser um corrupto que tira o espaço das músicas feitas com verdade em favor daquela que, simplesmente, traz alguns trocados pra ele gastar em cocaína!
Lamentável.
Felizmente, hoje não precisamos mais tanto de rádios convencionais. Vocês podem destacar o player que tem no meu site ( www.neivansoria.com/perfeito/ouvir_cd1.php ) e escutar minhas músicas navegando pela internet. E assim é nos sites de outros artistas também!
Ainda sou romântico, pois acredito que uma boa canção pode mudar o mundo!
Bjs,
nvs

A ignorância mora ao lado

Poucas situações podem ser mais chatas do que uma reunião de condomínio onde temos que lidar, ocasionalmente, com pessoas sem educação.
Ontem, participei de uma dessas reuniões no prédio onde moro e tive o dissabor de ver como algumas pessoas podem ser mal educadas, principalmente quando não tem razão. Um sujeito que manda sua mulher calar a boca duas vezes na frente de tudo mundo e que grita achando que as pessoas que estão lá buscando um entendimento de forma civilizada são frouxas e surdas e que, além disso, busca todo o tempo se apegar a questões desconexas da discussão originalmente proposta, vive no tempo das cavernas! Trata-se de um Neanderthal, bradando seus grunhidos, perdido entre pessoas civilizadas e buscando o eco do seu desatino!
Não encontrou!
Na verdade, seu comportamento em relação à sua esposa atesta a sua visão de como as coisas são e deixa claro a todos de que seu nível de exigência quanto às relações e civilidade restringe-se ao grito: quem grita mais alto, tem razão. E, como a esposa dele baixa a cabeça e aceita aquela posição degradante de submissão, para ele, ele continua com a razão! A vida vai cuidar de dar a ele as lições necessárias. Agora, quanto à capacidade dele de aprender alguma coisa a partir dessas lições. …bem, me parece, no mínimo, duvidosa.
É lamentável que a ignorância se imponha de forma tão inconteste.
Seria muito fácil entrar no jogo dessa ignorância alheia e partir pra ofensas e discussões em nível pessoal – o que foi deselegante e insistentemente proposto pelo espécime menos evoluído da mesa. Eu poderia, afinal de contas, ele está longe de ser um vizinho exemplar! Mas me ative às discussões que propus, sempre desviando do bombardeio desenfreado. Aprendi, já há bastante tempo, como lidar com esse tipo de comportamento!
Independentemente do resultado da reunião – que, no caso, não foi favorável para mim – continuo chocado em ver uma realidade tão rasa e pobre. E, por respeito a todos que estavam na reunião, inclusive aos menos educados, deixo claro que este post é apenas uma observação das coisas que acontecem no dia-a-dia de todos que moram em um condomínio e não tem o objetivo de rediscutir, aqui, o mérito da questão original ou fazer qualquer tipo de ataque pessoal. Trata-se apenas de uma constatação de cunho sócio-educacional que exige cuidado: a ignorância mora ao lado e, às vezes, embaixo!
Bjs,
nvs

Avenida Carlos Maximiliano Fayet

Numa manhã de sábado, dia 13 de setembro, foi inaugurada a Avenida Carlos Maximiliano Fayet. Justa homenagem da cidade de Porto Alegre, patrocinada por amigos e colegas, a um sujeito único que tive o privilégio de conviver ao longo de muitos anos.
Durante a inauguração, o discurso dos amigos emocionou a todos nós. Como um deles disse, citando um poeta:

“Os grandes homens são como as grandes árvores e só nos damos conta da sua verdadeira dimensão e importância quando tombam!”

Essa citação faz jus à realidade, mas, no caso do Fayet, ainda em vida, ele teve o merecido reconhecimento da importância de sua obra.
Palavras não traduziriam na devida grandeza o exemplo, não apenas profissional, mas, também, pessoal que o Fayet foi pra mim. Na verdade, continua sendo, principalmente no que diz respeito à ética – um exemplo a ser seguido! Fiz minha homenagem a ele, dedicando o Mundo Perfeito à sua vida e obra.
No final da cerimônia de inauguração, Theo recebeu das mãos do vereador Dib, proponente da lei que instituiu a homenagem, uma placa com o nome do avô materno, réplica da que estava fixada no canteiro central da avenida.
No carro, voltando pra casa, Theo disse que colocaria a placa na casa de praia e não no seu quarto de Porto Alegre, pois, assim, todos da família poderiam desfrutar do objeto que simboliza a homenagem ao Fayet. É a homenagem do Theo pro avô, que fez como sua última obra o quarto pro neto, na mesma casa de praia onde a placa repousará.
Bonito!
Bjs,
nvs

Luciano Leindecker

Luciano Leindecker

Oi, Pessoal.
Esse post tem o objetivo de pedir um auxílio a todos vocês para um querido amigo meu que está enfrentando um tratamento contra um câncer.
Acredito que a maioria de vocês conheça essa figura querida que é o Luciano Leindecker, que toca baixo na banda Cidadão Quem, e que nós chamamos, carinhosamente, de Alemão.
O Alemão está internado e precisa de doadores de sangue de qualquer tipo, então quem puder e quiser dar uma ajuda é só ir ao seguinte endereço:

Serviço de Hemoterapia da Santa Casa
Avenida Independência, 75 – Porto Alegre/RS
Telefone: 51-3214-8025
Horário de Atendimento:
2ª a 6ª: 7h às 18h
Sábado: 7:30h às 12h

Perfil do Doador:
• Ter idade entre 18 e 65 anos
• Ter peso superior a 50Kg
• Não ser hipertenso ou hipotenso
• Não apresentar sintomas de anemia, gripe, febre ou convulsão (epilepsia)
• Não ser portador do vírus da Hepatite, Sífilis, Doença de Chagas, HIV (AIDS)
• Em caso de mulheres: não estar grávida ou amamentando

Maiores informações em:
http://www.santacasa.org.br/informacoes/doacao_de_sangue.asp

Não se esqueçam de mencionar, quando forem doar, o nome do Luciano.

Há poucos minutos eu estava conversando com o Duca, irmão do Luciano, e ele me disse que o Alemão está com um astral bacana, pronto pra enfrentar essa batalha!
Estou na torcida do Alemão!
Quem puder, por favor, ajude!
Bjs
nvs

DVD – Epílogo

DVD – Epílogo

Oi, Pessoal.
A gravação aconteceu e foi Super Cool! O clima que rolou foi maravilhoso e adorei ver o rosto dos que batalharam e conseguiram os ingressos pra participar da gravação junto comigo. Pude conhecer cada um, depois do show, e dar um abraço agradecendo a presença. Foi muito bacana!
Quem estava lá, pode ver a enorme equipe que trabalhou pra tudo acontecer como aconteceu. Abaixo, cito o nome de cada um das diferentes equipes que trabalharam lá, além da cooperação plena do Fiapo, dono do Ocidente, e da equipe do bar:

Alvaro Beck – Direção Geral
Lucio Kodato – Diretor de Fotografia
Carlos Bandarra – Light Designer
Enio Ortiz – Diretor de Arte
Paula Piussi – Diretora de Arte
Vinicius Canto – Produção Executiva
Michele Ruaro – Coordenadora de Produção
Carlos Raimundo – Diretor de Produção
Cintia Schmaedecke – Produtora
Claudia Kunz – Produtora
Lisiana Kieling – Assistente de Direção
Tahiana Roth – Atendimento
Jasser Rossetto – Câmera
Flávio Pereira – Câmera
Juliano Lopes Fortes – Câmera
João Batista Frohlich – Câmera
Leonardo Maestrelli – Assistente de Câmera
Eduardo Rosa – Assistente de Câmera
Maurício Drunn – Fotógrafo Still
Giovane Palmas Dias – Eletricista
Jair de Souza Ribeiro – Maquinista
Jamerson Machado Porto – Maquinista
João Adriano Fernandes – Produtor de Set
Tiago Machado Kraemer – Produtor de Set
Andrea de Paula – Pós-Produção
Fabiano Berlim – Pós-Produção
Marta Polaquini – Pós-Produção
Alexandre Moraes – Tecnologia
Tais Cardoso – Figurino
Fernando Dacroce – Maquiagem
Paulo Verri – Grua
Juliano Maffessoni – Estúdio Soma
Edu Coelho – Engenheiro de Som
Nandinho – Road
Marcelo – Road

Agradecimentos:
Terceira Odysséia Sonorização e Iluminação – coordenada por Lauro Osório
Quanta Porto Alegre
Roberto Stringhini
Roberto Eiti Kukai
Rômulo Fritscher
Samuel Maia
Polaca
Gilson Cripa

Foram todos impecáveis, amáveis, profissionais e, artisticamente falando, independentes. A mira foi perfeita e o alvo atingido!
Obrigado a todos que estiveram no Bar Ocidente para trabalhar e para participar das gravações fazendo, junto comigo, uma noite Super Cool! Realmente especial!
Tô super a fim de assistir o DVD!!…rsrsr
Bjs,
nvs

DVD parte XII – A Véspera

DVD parte XII A Véspera

Hoje é dia 05 de outubro, dia do meu aniversário e véspera da gravação do DVD.
Ontem, véspera do meu aniversário, celebrei a dia da mágica – como minha mãe costuma chamar o dia em que vamos dormir com uma idade e acordamos, no dia seguinte, com outra – tomando um chá de uma última flor de jasmim, que trouxe da China. Minha mãe ligou e disse, como todos os anos diz, que ontem era o dia da mágica! Fiquei feliz e agradeci a lembrança.
Hoje começa outra mágica. A mágica de fazer um registro das músicas que tenho tocado ao longo dos anos, num lugar que traz, em si, histórias de vidas que passaram por ali – incluindo a minha, é claro! Hoje a montagem e as primeiras passagens de som, luz, gravação e cenografia serão feitas para que amanhã, pontualmente às 21hs, eu possa começar a fazer o show que vai virar DVD!
Os 40 escolhidos estarão acompanhados de outros 40 convidados que fazem parte de um grupo formado por jornalistas, amigos e, claro, minha mãe! Já pensou se eu não a convido? Sou deserdado! ….rsrsss.
Eu tenho que agradecer, desde já, a imensa colaboração e desprendimento de toda a equipe que está trabalhando na produção desse projeto.
O pessoal da Farofa Filmes tem sido impecável e mergulharam de cabeça em todos os aspectos que envolvem essa produção. Tenho tranqüilidade em dizer que, juntos, faremos um registro de alto nível comprometido com o que acreditamos ser o melhor que podemos produzir, tanto em música quanto em filme.
O Vini tem se desdobrado em vários pra atender todas as demandas e orquestrar todas as frentes abertas pra essa produção, inclusive os contatos com todos que irão participar da gravação.
Enquanto isso, eu estou descansando …. rsrs …. sim, descansando com as pernas pra cima, num sofá confortável, esperando a hora de ir passar o som, afinal de contas, já gastei os dedos e o gogó nos ensaios da semana que passou. Agora é hora de esperar. Esperar até as luzes acenderem e o show começar!
E vocês? O que estão fazendo?
Bjs,
nvs