Eleições 2008 – desabafo!

Que saco!
Mais uma campanha política! Mais uma demonstração do baixo nível político brasileiro. A opção de votar em algum candidato, no mínimo decente e honesto, se restringe a pouquíssimos e, dependendo do cargo pretendido, se é vereador, deputado, senador, prefeito, ou governador, simplesmente não há nenhuma opção disponível! É um verdadeiro lixo!
Se entrarmos nos candidatos sectários, onde representantes, principalmente, de igrejas, milícias, do rap e outras porcarias afins, usam seu restrito tempo para gritar frases de efeito, aí é o fim! É simplesmente uma vergonha! Esses caras tinham que entrar na escola…. mas, pensando bem, a escola do jeito que está…será que adiantaria?!… bom, isso é outro assunto!
A política tem me enojado! A esmagadora maioria dos que se elegem não tem competência pra administrar uma banquinha de camelô! A política, hoje, é um caldo virulento que contamina aqueles que só querem buscar uma oportunidade de mamar nas tetas da “coisa” pública! As exceções são raríssimas!
Eu não acredito que tenha solução. Acho o modelo sócio-político desleal e, enquanto o mundo for vários e não um só, a humanidade tende a se degradar. Uma pena…
Por isso, tô fora!
Nessa eleição, não contem com meu voto! ….mas a esperança continua viva!
Bjs,
nvs

100° post

Este é o centésimo post que faço aqui no blog. Quando comecei a postar os primeiros, não tinha bem noção de como esse canal é bacana. Desde o início, nunca quis ficar amarrado a escrever só sobre música e seu universo, queria escrever sobre coisas que costumo falar com meus amigos. O blog virou uma conversa de amigos. Uma conversa que é travada na minha cabeça e na de cada um que lê e que, ocasionalmente, comenta a sua impressão.
Leio sempre, mas nunca comento os comentários que vocês fazem, porque senão viraria um fórum – o que não é bem o caso. Mas pensando sobre isso, tive uma idéia – e vocês já sabem que isso às vezes pode ser perigoso … srsrs…- que consiste em abrir um outro espaço, talvez lincado ao blog, onde poderiam rolar perguntas diretas sobre qualquer assunto. Um tipo: “pergunte ao Nei”! Acho que seria diversão garantida pra nós todos! O que vocês acham?
Outra coisa que fiquei pensando foi sobre as centenas de pessoas que lêem os posts, mas não comentam – acreditem, eu sei que muita gente lê porque, de vez em quando, dou uma espiada nas estatísticas de acesso à página. Não se encabulem! Sintam-se em casa e mandem um oizinho de vez em quando!
Mas, brincadeiras à parte, eu queria, apenas, compartilhar com vocês a alegria que sinto em escrever aqui e que pretendo continuar escrevendo sempre que tiver alguma coisa para dizer (pensar).
Um beijo grande a todos vocês e vamos rumo ao post de número 1000!
nvs

Erechim e Passo Fundo

Olá, Pessoal!
Nesse final de semana estarei tocando em Erechim e Passo Fundo! Serão shows em teatros, que eu adoro fazer! Quero convidar vocês!
Os detalhes vocês podem encontrar nesse link:

http://www.neivansoria.com/agenda.php

Tá dado o recado! Espero todos vocês lá!
Bjs,
nvs

Antônio Prado

No último sábado, estive em Antônio Prado fazendo show do Mundo Perfeito. Foi ótimo! Na última vez que estive por lá, já faz alguns anos, lembro que nevou. Nevou muito! Depois do show, ainda durante a madrugada, passamos por Caxias para deixar o Gabriel, que na época tocava bateria comigo, e, durante todo o trajeto, até chegarmos a Caxias nevou. Foi uma daquelas viagens marcantes que está registrada na memória!
Dessa vez foi diferente! Havia ameaça de chuva. Uma grande festa italiana fazia a cidade vibrar e apenas a chuva poderia atrapalhar os planos para a noite de encerramento.
Deu tudo certo – não choveu e fizemos um show para uma casa lotada!
Obrigado a toda equipe da Blaze Lounge Bar que fez uma festa nota 10!
Valeu e até a próxima!
abcs,
nvs

Vicissitudes…

Sinto a pele do rosto secar
O viço do cabelo esvaecer
Os músculos encurtarem seu curso
Os braços não alcançarem o foco do olhar

Sinto a unha engrossar
A firmeza das mãos fraquejar
A respiração profunda rasar
Enquanto os passos para uma distância conhecida tornam-se numerosos

Sempre soube que assim seria
Mas sempre causa espanto
A hora de experimentar as vicissitudes
Que a velhice traz como encanto

bjs,
nvs

10 anos no ar!

Nos meus 20 e tantos anos de carreira musical, conheci centenas de pessoas ligadas ao rádio. Muitas pessoas gostei de ter conhecido, principalmente, pela afinidade e amor pela música; outras, nem tanto. A maior parte das pessoas que entra pro mundo do rádio, o faz porque gosta de se comunicar e porque ama música. A música é o meio universal de comunicação e comunhão entre as pessoas, até, por isso, a liturgia de diversas religiões tem-se aproveitado dela pra arrebanhar mais fiéis! Mas isso é outra historia …
O rádio, hoje em dia, em particular o rádio que toca música jovem, nunca esteve tão ruim. Nunca teve uma programação musical tão pobre e sem personalidade. Isso, também, é outra história que merece considerações mais detalhadas, que não vou fazer nesse momento, pois o objetivo é, justamente, o inverso: falar de uma das poucas coisas que o rádio, nos dias de hoje, tem de bom!
Uma destas coisas boas é o programa que comemora 10 anos no ar, neste domingo, dia 10: O Pijama Show, apresentado por Everton Cunha, vulgo, Mr. PI!
É um dos raros programas que, além de ter boas músicas na sua programação, fala pra pessoas que pensam e que querem pensar! Não é pelo fato de contribuir, esporadicamente, na Terça do Ministério, que falo isso. Conheço o Everton desde seus dias na rádio em Caxias do Sul. Ele sempre foi diferente da maioria, sempre teve um olhar aguçado e um ouvido atento que nunca perdeu a convicção de que as coisas verdadeiras prevalecem e sobrevivem ao impacto do tempo. É por isso, por achar que o Pijama Show é um programa de rádio bacana que toca boa música e tem um comunicador inteligente e especial, que eu quero dar os parabéns a ele por estar no ar nos últimos 10 anos! Que venha o tempo e que o Pijama continue nos fazendo viajar nas madrugadas do FM. Parabéns!
Bjs,
nvs

Gênio fazendo xixi!

Numa noite da semana passada, enquanto fazia xixi, antes de dormir, comecei a pensar – e isso pode ser perigoso, às vezes – que não seria necessário usar toda uma descarga de água, principalmente as descargas da marca hydra, que usam um volume grande, para mandar pelo cano um pouquinho de xixi.
Nos dias de hoje, quando se fala da escassez ou, pelo menos, da finitude dos recursos naturais, pensei que poderia existir uma descarga dupla, uma para o número 1 (xixi) e outra para o 2 (cocô), ou, então, outro aparato para fazer xixi, onde não seria necessário ter uma poça de água no fundo onde cai o xixi e, depois, mais uma enxurrada com uns 10 litros de água que foi coletada, beneficiada, encanada e enviada até o seu banheiro para um destino pouco nobre: levar o xixi embora. Uma idéia verdadeiramente brilhante – me gabei!
Poderia existir um aparato, igualmente de louça, porém, sem água no fundo e que descarregasse uma pequena quantidade de água, logo após o uso. Ainda, antes de acabar de fazer xixi, inventei um aparato fabuloso, que economizaria bilhões de litros de água por dia e, de forma eficiente, ajudaria a salvar o planeta! Me senti um gênio.
Acabei de fazer xixi e puxei a descarga. Visualizei minha invenção na cachoeira do desperdício que corria pelas paredes do vaso: um mictório! Depois de uns 30 segundos de quimeras inventivas, me dei conta que tinha inventado algo que já existia. Foi como a aula de física que mencionei num post anterior. Depois dessa, fui dormir rindo de mim: gênio!
bjs,
nvs

Eu poderia ser…

Eu poderia ser médico. Tenho dúvidas da especialidade que escolheria. Talvez pediatra, escolha razoavelmente fácil depois de ter sido pai. Talvez cardiologista ou, ainda, psiquiatra. Qualquer uma faria o orgulho de uma prima, que sempre que me vê com uma peça de roupa branca diz que eu ainda vou seguir a carreira! Pode ser. Talvez, simplesmente, ainda não tenha chegado a hora.
Eu poderia ser advogado. Jamais do trabalho, tampouco tributarista. A primeira, por tratar de uma relação “capital/trabalho” como quem busca colocar um prego com uma enxada; a outra, por ser eternamente burocrática – símbolo do atraso do nosso país. Quem sabe criminalista? De família, não, pois já tenho a minha para advogar nas causas de ordem, principalmente, sentimental! Pensando bem, meu irmão mais velho já tem a carteirinha da OAB. Uma família não precisa de 2 advogados!
Eu poderia ser esportista. Quando era moleque adorava basquete! Mas nunca fui dos mais habilidosos. Estava sempre no banco. Ser golfista seria um sonho. Ainda não desisti e sigo treinando. Vela também é uma escolha forte, mas a única categoria que me inspira suficientemente é a oceânica. E como essa não é pro meu bolso, continuo brincando com o meu Hobie Cat.
Eu poderia ser político. Pensando bem, não. Tem que ter estômago!
Eu poderia ser jornalista. Mas cursar 4 anos de faculdade pra ser jornalista, acho que não precisa! Um bom curso técnico resolveria a questão, pois acredito que é uma profissão baseada na curiosidade e no interesse em questões de diversas áreas! Enfim, mas se essa é a regra, paciência: cumpra-se os 4 anos. Eu provavelmente tentaria subverter o sistema, mesmo sendo empregado de um grande grupo de mídia, e escreveria coisas do meu próprio interesse entrando em conflito constante com o editor! Provavelmente seria colunista, se alguém quisesse ler, teria um emprego! … rsrs.
Eu poderia ser filósofo. Na verdade, acho até que sou um pouco… Gosto de entrar em pensamentos soltos e enlaçá-los nas percepções sutis que tenho do cotidiano, entremeando com idéias já cimentadas no paradigma existencial. Por outro lado, a intangibilidade dos labirintos criados pelas idéias, precisa de um desfecho, ou de um direcionamento, rumo a um aproveitamento da nossa capacidade, enquanto seres humanos, em níveis mais elevados do que hoje usufruímos. Esse “quase” paradoxo é que me faz ser reticente à filosofia, ainda que seja fascinado por ela. Foi uma das 2 opções dos vestibulares que nunca fiz.
Eu poderia ser biólogo. Sempre gostei da natureza, dos bichos e plantas – o funcionamento e constituição dos organismos, órgãos, etc. Não consigo entender quem não gosta ou despreza; que não vê o valor ou a importância. Por outro lado, sou urbano. Acho que a cidade é o meu mato. Mas, do meu jeito, a biologia se mistura com a ecologia e faço a minha parte, sem fazer disso minha profissão. Essa foi a segunda opção dos vestibulares que nunca fiz.
Há uma infinidade de profissões fascinantes que poderiam ser o passatempo de toda uma vida. De arqueólogo a engenheiro, de piloto a mergulhador; de fisioterapeuta a psicólogo, de barman a pescador!
No fundo, sei que poderia fazer mil coisas, mas sinto que faço exatamente o que eu deveria fazer, mesmo nos momentos de dúvidas.
Vocês também têm essa sensação?
Bjs,
nvs