No período do ano em que estamos, a noite chega cedo. Por volta das 18hs, já é possível ver o céu escuro. O inverno é particularmente especial para observar o céu, pois a nitidez e a profundidade são únicos. Até agosto é assim. Nas semanas quando a lua começa a minguar fica ainda melhor, porque seu brilho não ofusca a tênue luz das estrelas.
Hoje (sábado) de tardezinha, enquanto tomava um relaxante banho de ofurô, vi a noite chegar, e, então, surgiu, na linha do horizonte, imponente como uma carruagem de conto de fadas, a constelação de Escorpião. Observei, durante cerca de ½ hora, Escorpião subir no céu, tendo a perfeita percepção do movimento dos astros que pintavam a abóbada celeste. Lindo!
Logo em seguida, me dei conta de que, na cidade grande, não conseguimos mais ter essa conexão com o céu, as estrelas e nós mesmos- Escorpião fica só. A velocidade, a luminosidade e as distrações barulhentas, além das casas fechadas, sem vista pra fora, cortam a conexão.
Com essa conexão cortada, nós perdemos a chance de acompanhar o espetáculo que se desenrola, todas noites, no firmamento.
O céu no inverno, com a lua escondida, nos proporciona esse espetáculo. Escorpião nos faz lembrar que temos a capacidade de desenhar coisas à partir de pontos aleatórios distribuídos num manto negro. E, os dois juntos, tanto o céu, quanto Escorpião, nos faz sentir como seres especiais, como se todo o arranjo estelar estivesse ali apenas para o nosso deleite!
Nas noites de inverno, não perca o espetáculo: O Céu, Escorpião e Nós.
No céu, acima de você.
Bjs,
nvs
Domingo de noite, finalzinho do fim de semana, todo mundo cansado. Sabe do que eu tô falando, né? Em geral, é assim- todo mundo podre pronto pra encarar a segunda-feira daquele jeito, meio quebrado.
Nesse clima de cansaço, eu queria dormir logo. Disse ao Theo que lavasse as mãos, que estavam imundas das brincadeiras, e, logo em seguida, escovasse os dentes. A esta altura, eu já estava deitado, suportando os intermináveis minutos que teimavam em passar. Quando o Theo voltou, pedi a ele que me deixasse cheirar as mãos, para ver se estavam bem lavadas e cheirosas. Quando ele esticou o braço, em direção ao meu rosto, POW! Coloquei as duas mãos sobre o olho atingido por um dedo lançado a esmo!
O resultado dessa inocente verificação de rotina na vida de um pai cansado, domingo à noite, foi o de uma retina arranhada! Até então, eu não fazia idéia do que tinha acontecido. Sabia, apenas, da dor que estava sentindo e que, quando eu fechava os olhos, a dor amenizava. Tratei de fechar os olhos e dormir. Theo fez o mesmo, um pouco chateado.
No dia seguinte, acordei e senti que a dor continuava, mas não com a mesma intensidade. Fui pra Good Music, como de costume, e, durante toda manhã, fiquei com uma mão no olho e outra pegando lencinhos de papel pra assoar o nariz que não parava de correr por causa de uma súbita crise de rinite, que mais tarde eu descobri que não era rinite. Era, na verdade, uma enxurrada de lágrimas para lubrificar o olho atingido e que acabavam por correr pelo nariz.
Ao longo da manhã, eu estava muito desconfortável e resolvi ir ao médico. Quando cheguei lá, a médica me atendeu e examinou. De forma rápida, ela disse: tua retina foi arranhada! Pingou alguns colírios e tascou um curativo. Saí do consultório como Jack Sparrow, o pirata. Tinha que ficar assim por 24 horas, com visão monocular. Achei que seria fácil.
Primeiro impacto: não poderia dirigir, pois perde-se a noção de profundidade, ou seja, não sabe-se, ao certo, se o objeto está a 1 metro ou a 1,20 metros. Parece que é bobagem, mas não é. Se dirigisse, viraria o Mr. Magoo ao volante!
Voltei a Good Music e retomei os trabalhos. Depois de umas 2 horas, estava insuportável! Não conseguia me concentrar e fiquei com um pouco de dor de cabeça. Peguei minhas coisas e fui pra casa repousar. Deitei e dormi por umas 3 horas. Tudo parecia uma situação mista entre o onírico e o hiper-realismo imaginário. Tudo causado pela perspectiva diferente, monocular.
No dia seguinte, voltei ao consultório pra retirar o curativo. Em segundos, a tridimensionalidade, à qual sempre estive habituado, estava de volta, assim como a realidade- 1 metro voltou a ser 1 metro!
Foi uma experiência que ainda estou digerindo. Somos um projeto biotípico bem concebido, qualquer alteração ao projeto original, causa alucinações… rsrs
Bjs,
nvs
Eu sou o galho seco na árvore
Que tem as nuvens cinza no céu
E a grama verde no chão
Eu sou o galho seco na árvore
Com a barba de bode na ponta
Sem seiva no interior
Eu sou a memória esquecida
A pessoa desaparecida
O machucado e a ferida
Eu sou o fim do tempo
Sou o remendo
Da corda partida
Eu sou o que já era
O tropeço na pedra
E a batida no chão
Eu sou o olhar que te vê
Mas não sou quem te ouve
Testemunha em vão
Eu sou um pouco de nada
Um pouco de tudo
Do absurdo
Eu sou o futuro presente
Que estará ausente
No passado recente
bjs,
nvs
Olá, Pessoal de Pelotas e Rio Grande!
Estou à caminho para fazer os shows que deveriam ter rolado na semana passada. Agora está tudo certo e os shows serão o máximo. Estou bem à fim de chegar em Pelotas e comer um doce de Santa Clara- o meu predileto! E depois, em Rio Grande, comer um peixinho caprichado- uma delícia!
É isso aí! Espero vocês lá. Só pra lembrar, as informações estão aí:
Pelotas
data: 16/05, sexta-feira
local: MOA (Av. Adolfo Fetter,3100 – fone: 53-8111.1555)
Rio Grande
data: 17/05, sábado
local: Chalé do Porto (Rua Riachuelo,141 – fone: 53-8111.1160)
bjs e até daqui a pouco!
nvs
Hoje, pela manhã, um amigo de São Paulo,me disse que o Wander Taffo tinha morrido de um ataque cardíaco fulminante. Pra quem não conhece, o Wander era guitarrista da Radio Taxi, banda que nos anos 80 fez bastante sucesso. Teve vários outros grupos antes e uma carreira solo, também.
É uma pena. Fiquei triste porque foi um super guitarrista. Na verdade, um dos “guitar heroes” do Brasil!
bjs,
nvs
No último sábado, dia 10, participei do show dos Acústicos e Valvulados, na festa de aniversário da Pop Rock. Foi muito divertido fazer um som com eles! Tocamos 2 músicas sem ensaiar e demos muitas risadas, foi bacana!
O A&V é uma banda que honra a linhagem do Rock Gaúcho!
bjs,
nvs
Lendo uma revista que falava sobre nutrição, cheguei numa parte onde o repórter discorria sobre as dez maiores causadoras de mortes no mundo. Até aí, tudo bem. Mas, logo depois, comecei a pensar: peraí, esse cara tá falando como se fossemos viver pra sempre! Será que ele é humano? De que planeta ele é?!
Não é nenhum segredo que, em algum momento, ao longo dessa trajetória que cada um trilha de forma intransferível, iremos morrer, passar dessa pra melhor, esticar as canelas, bater as botas ou, simplesmente, apagar! Isso faz parte e acho que é natural. Mas por que, em sã consciência, alguém enumera as causas mortis da população como se, não fossem essas coisas/causas, ninguém morreria. Morre-se igual!
Ora, se o sujeito vai morrer, ficar analisando as causas que mais matam ou as que menos matam, como se estas fossem as “culpadas” das mortes, é papo pra louco. Morre-se, ponto. Faz parrrrrte!
Claro que é natural analisar as causas pra entender como e porque tudo acontece. Mas isso só faz sentido se for pra se conhecer melhor e preparar uma morte tranqüila, sem sofrimentos, e não pra evitar as dez causas que mais matam no mundo, como se, caso você conseguisse evitar todas as dez, você teria um carimbo pra eternidade! Se fosse por isso, ninguém andaria de carro, pois as estatísticas são alarmantes!..srrssr
Falando em eternidade: já pensou que chato viver pra sempre? Freqüentar o mesmo boteco por 600 anos; ser o caçula e ter 728 anos; saber falar 47 idiomas, fora os 13 dialetos perdidos que você aprendeu quando era jovem- tinha só 160 anos; namorar uma gatinha de 80! Não sei, essa idéia de eternidade me parece meio chata. Acho que prefiro morrer. Não agora, claro! Daqui uns 300 anos, talvez!!…rsrs
Por via das dúvidas, vou tentar desviar das 10 causas que mais matam no mundo e vou escolher uma que mata menos.
Bjs,
nvs
Oi, pessoal.
As novas datas e locais dos shows em Rio Grande e Pelotas, são as seguintes:
Pelotas
data: 16/05, sexta-feira
local: MOA (Av. Adolfo Fetter,3100 – fone: 53-8111.1555)
Rio Grande
data: 17/05, sábado
local: Chalé do Porto (Rua Riachuelo,141 – fone: 53-8111.1160)
Atualizarei, pra vocês, as informações ao longo da semana.
bjs,
nvs
Oi, Pessoal.
Por motivos de força maior, tivemos que transferir os shows de Rio Grande e Pelotas. Amanhã informarei pra vocês as novas datas e locais!
bjs,
nvs