Eu sou melhor!
Essa frase é a antítese da culpa. É o oposta daquilo que prega qualquer religião que escraviza seus seguidores – mantendo-os submissos pela culpa-; é contrária ao que, politicamente correto, é ensinado; é antagônica à libertação da importância dada a tudo o que os outros pensam, ou pensarão, de você e suas opiniões.
Mas eu digo, com toda sinceridade que me é peculiar, que eu sou melhor! Eu sou melhor do que muita gente que convivi. Melhor do que muita gente que tem valores que flutuam conforme as marés; gente que coorompe seus ideais por alguns trocados; gente que se entrega às facilidades oferecidas por qualquer despachante de plantão. Eu sou melhor, não porque sasci melhor, mas porque me fiz melhor. E, diante desta constatação, deita por mim e de mim mesmo, não tenho nenhuma culpa nem arrependimento. Tenho, pelo contrário, a felicidade da consciência e a obstinação dada pela certeza proveniente do sono dos justos.
Você pode pensar que estou delirando por algum motivo especial, mas não! É apenas uma constatação eviente de quem vê os que se colocam como coitadinhos e que sofrem a ira do mundo que conspira contra a felicidade deles! Ora, mexa a bunda do lugar! Não tá moleza pra ninguém!